“Landline” – Resenha

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Segundo livro adulto da autora e o último publicado, agora no meio do ano, vamos ser apresentados ao primeiro personagem criado pela Rainbow Rowell que consegue fazer você se irritar – não que isso diminua o charme de Georgie, ou de seu marido Neal. A narração continua cativante e com o poder de fazer você se recusar a fechar o livro até tê-lo terminado, algo surpreendente de se acontecer em todos os livros de um mesmo autor, especialmente quando são publicados em um espaço de tempo tão curto.

Georgie é roteirista de um sitcom com seu melhor amigo, Seth, e eles finalmente tem a oportunidade de escrever o próprio programa. Há um porém, entretanto: eles precisam preparar quatro episódios até o dia 27 de dezembro, o que faz com que Neal viaje só com a as filhas, Alice e Noomi, para passar o Natal em Omaha com os pais.

É tentando falar com o marido, usando um velho telefone amarelo de linha na casa da mãe, que Georgie percebe algo estranho, porque o Neal com quem ela conversa por aquele aparelho não é o Neal dela, e sim o de anos atrás, quando haviam começado a namorar e tiveram sua primeira grande briga. É através desses telefonemas (depois de superar a ideia de que estava enlouquecendo, Georgie liga muitas vezes para Neal do passado) que conhecemos a história dos dois, e, por causa deles, que surge uma dúvida na cabeça de Georgie: o casamento deles era mesmo para ter acontecido?

Apesar da irritação que Georgie pode causar (vá para Omaha!), é impossível não se apaixonar pelos personagens (meow!) e torcer por cada um, e, uma das coisas mais importantes, há um camel de dois dos personagens mais adorados já criados pela Rowell no final do livro – que você terá que ler para descobrir quais são.

Título: Landline
Autor(a): Rainbow Rowell
ISBN: 1250049377
Editora: St. Martin’s Press
Páginas: 310
Classificação: ★★★★

UPDATE:
O livro será lançado pela editora Novo Século, a mesma que publicou os outros livros da autora, no dia 27 de março, sob o título Ligações.

Bells Cavalcanti

Fiction is a lie that tells us true things, over and over

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