“Ghost In The Shell” já estreou aqui no Brasil e, caso você esteja se perguntando mais sobre o filme com Scarlett Johansson, montamos um guia básico do que você precisa saber, junto com alguns GIFs e imagens exclusivas que a Velox Tickets mandou pra gente!
Tá preparado?
1 – “Ghost in the Shell” é uma adaptação
O primeiro ponto que você precisa saber sobre o filme é que ele é a adaptação do mangá de Shirow Masamune, que caiu na graça popular e se desdobrou também em animes e filmes animados. Agora, ganhou também sua adaptação hollywoodiana – resta saber se a mesma vai agradar aos fãs da estética cyberpunk.
2 – Aliás, essa foi a inspiração para Matrix
Isso, a mesma franquia de Matrix que você tá pensando, com o Neo e as pílulas. Um dos exemplos utilizados por Lana e Lily Wachowski para mostrar o que tinham em mente foi a animação de 1995 de Ghost in the Shell, utilizando-se da mesma fórmula de pessoas hackeando o cérebro para coletar informações. Acrescente uma pitada de “Neuromancer” também e o resultado vocês já conhecem.
3 – Mas afinal, o que é um “Ghost”?
A Major, personagem da Scarlett, assim como muitos outros, é basicamente a consciência individual ou a alma de uma pessoa presa dentro de uma “concha” tecnológica. Um “fantasma” seria a consciência ou espírito de uma pessoa, aquilo que garante sua individualidade num mundo dominado por ciborgues e robôs.
4 – Lá, os humanos não precisam necessariamente de corpos humanoides
Embora a maioria dos corpos em “Ghost in the Shell” sejam na forma humana – assim como a Major – outros tem pequenas ou nenhuma semelhança. No mangá, aparece, por exemplo, um chefão do crime que é basicamente uma caixa gigante de metal… com braços.
5 – Como já diria a Banda Uó, “vou me vingar de você”!
Em 95, a adaptação de “Ghost In The Shell” ficou muito mais focada em questionar a humanidade de Major e o que significa ser humano. Já no filme, ela culpa as pessoas que a colocaram no novo corpo e o foco é menos na questão filosófica da coisa e mais na parte ação e vingança da coisa.
6 – Porém… numa versão mais light
O original é bem NSFW. Violência, nudez, sexo… Por todos os motivos que você imaginar. Sua adaptação, no entanto, parece vir numa versão menos pesada. Basta olhar a classificação indicativa – aqui no Brasil, por exemplo, é para maiores de 14 anos.
7 – Terroristas que querem barrar estrangeiros
Para o primeiro filme, o diretor optou por deixar de fora o grande vilão do anime, Puppet Master. Em vez disso, vamos nos ambientar com a história e os principais personagens. Major lidera um esquadrão de elite, a Seção 9. Seu objetivo será lutar contra um grupo terrorista que quer que o Japão não aceite mais imigrantes.
E o timing desse filme? Sensacional! Pena que ~certos países~ não pensam do mesmo jeito.
8 – Clint Mansell responsável pela trilha sonora
Ó, só para te dar a dimensão do que significa isso, vou citar dois filmes do seu humilde currículo: Requiem For a Dream e Black Swan. Agora dá para imaginar a trilha sonora que ele preparou para Ghost in the Shell.
Prova disso é a versão de “Enjoy The Silence” escolhida para o trailer:
9 – Takeshi Kitano falando japonês
O casting do elenco principal traz uma miscelânea cultural que vai da Dinamarca e da França até Iêmen e Japão. E todo mundo fala com seu próprio sotaque – Takeshi Kitano, inclusive, só teve falas em japonês. Como o filme se passa numa Hong Kong futurista, funciona e é apresentado como normal.
“A Major sente muitas coisas na presença do Aramaki (personagem do Takeshi): vergonha, às vezes, vontade de agradar, tem hora que ela age mais como uma criança petulante. Demonstrar todas essas coisas sem falar a mesma língua significa que você precisa de um vocabulário emocional. Essa é a beleza de trabalhar num filme tão diverso assim”, explicou Scarlett sobre como essas diferenças funcionaram no set.
E aí, você já assistiu ao filme? Conta pra gente o que achou!