Aos 5 anos de idade, Sevdaliza abandonou o Teerã, no Irã, como refugiada para encontrar seu lar na música. Ela cresceu no interior da Holanda e, com um diploma em comunicação e cinco idiomas na bagagem (a saber: persa, holandês, inglês, francês e, olha só, português!), começou a buscar sua própria identidade musical.
Conseguiu: em um pop experimental que busca batidas eletrônicas como base e bebe da fonte do R&B – não por acaso, “Velvet Rope”, da Janet Jackson, foi o primeiro álbum que ela comprou.
Em suas letras, abre diálogo para a diversidade – de corpos, de gêneros, de seres – feminilidade e autoaceitação, como em “That Other Girl” e “Marilyn Monroe”, em que abre a dificuldade do se ver pelos olhos do outro.
Tudo isso é expresso também visualmente, em performances, photoshoots e, principalmente, nos clipes. Com eles, recebeu até algumas comparações com Björk – o que já joga o sarrafo lá para cima. Transitando entre o mistério e a vulnerabilidade, o surrealismo digital e a fotografia crua, ela vive dicotomias, sendo muitas em uma só.
Na quinta, dia 14, Sevdaliza leva todo esse universo para os palcos do Cine Joia, com abertura de Aun Helden, performer paulista que usa o próprio corpo como plataforma de expressão, dividindo angústias e fragilidades com o público.
O show está previsto para 20h, com preços variando de R$ 100 (meia) até R$ 200 (inteira). Compre os ingressos pelo link: http://bit.ly/SEVDALIZASP