A efemeridade transformada em arte no trabalho de Eva Jospin com esculturas de papelão

Eva Jospin consegue extrair o sagrado do cotidiano, transformar a efemeridade em algo permanente – muito, inclusive, só pela escolha dos materiais com que costuma trabalhar. Nas suas mãos, meros papelões viram florestas, monumentos misteriosos e maravilhas arquitetônicas.

A artista, francesa, está acostumada a trabalhar com esse tipo de material, do dia a dia, praticamente descartáveis. Ela os escava e molda até conseguir detalhes intrincados e superfícies refinadas.

Atualmente, ela está com uma exibição solo no Mariane Ibhrahim do México, a “Folies”, levando instalações imersivas que desafiam a noção de escala, com desenhos e peças tridimensionais, além de tapeçarias em seda.

O título, que numa tradução livre seria “Loucuras”, faz referência à tradição de uma Europa do século XVIII, com suas construções extravagantes e estruturas complexas feitas única e exclusivamente para decoração (vide Maria Antonieta).

Conheça alguns dos trabalhos da artista a seguir.

Via

Bruna Manfré

não é boa com descrições.

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