As melhores respostas do Arctic Monkeys para o Pitchfork

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Com o lançamento de “AM”, difícil era não encontrar o Arctic Monkeys pelos grandes veículos. E com o Pitchfork não foi diferente. Em conversa com o site, a banda passou por vários temas, desde as letras escritas pelo poeta punk John Cooper Clarke até a melhor piscina que já encontrou num hotel.

Separamos algumas das melhores respostas dessa entrevista, incluindo o comentário sobre o nome do grupo. Porque sim, eles ainda se arrependem de “Arctic Monkeys”:

“Eu teria chamado o álbum de Arctic Monkeys se nós não nos chamássemos Arctic Monkeys – é um nome horrível”, admite Alex, ainda meio rindo. “Estava do lado dessa garota no avião outro dia e ela perguntou o nome da minha banda. Foi difícil contar. São duas palavras que realmente não deviam estar juntas”.

Sobre John Cooper Clarke: “Você não gostaria de ver as letras que eu fazia antes de conhecê-lo – era totalmente sem sentido. Eu costumava trabalhar nesse bar em Sheffield, onde as bandas tocavam todos os dias da semana para umas 500 pessoas; numa noite era uma banda ainda sem contrato, na outra era um cover de Thin Lizzy. O The Fall tocou lá uma noite e Clarke abriu para eles. Eu estava servindo umas doses quando ele entrou – com tentáculos azuis e o cabelo espalhafatoso –, pegou uma sacolinha plástica com um papel e começou a recitar ‘Chickentown’. Eu pirei. Ainda estava servindo, derramei Guinness por todo lado.”

“Eu o conheci na noite seguinte. Isso foi quando estávamos começando, antes de sabermos que tipo de banda seríamos. Muita gente tem uma ideia de que tipo de música quer fazer, mas nós começamos a banda antes e só depois fomos pensar sobre isso – ainda estamos pensando. Mas quando contei o nome do grupo para Clarke, ele foi uma das únicas pessoas que achou bom”.

Sobre o que aprenderam com Josh Homme: “Usar uma pausa dramática, foi isso que o Queens Of The Stone Age mais nos ensinou. Se eu pudesse tocar como Josh, eu tocaria, mas não sei como ele consegue chegar nisso. Acho que a mente dele trabalha ao contrário, não consigo tocar daquele jeito.”

Sobre a maior mentira que contou para não ser reconhecido: “Estávamos na França e um barman perguntou o que fazíamos. Disse que estávamos viajando pela Europa para testar as piscinas dos melhores hotéis. Por sorte, eles não tinham uma piscina no hotel em que esse barman trabalhava.”

Por falar nisso, a melhor piscina que eles já encontraram pelas turnês fica na Argentina e tem uma coroa gigante no meio. Será que eles precisam passar mais tempo pelo Brasil?

Bruna Manfré

não é boa com descrições.

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