Um dos vários motivos para o Led Zeppelin ter feito o sucesso que fez é a criatividade de Jimmy Page, que sempre busca inovar em seu trabalho – seja revolucionando o processo de gravação ou incorporando arcos de violino ao som da guitarra. A última dele é sua autobiografia, que não é escrita, mas fotográfica.
Para promover o lançamento de “Jimmy Page by Jimmy Page”, ele cedeu uma entrevista a Chris Cornell no fim do ano passado, aproveitando para mostrar fotos e itens de seus arquivos pessoais para o músico e a plateia que acompanhou tudo no Ace Hotel.
A entrevista foi dividida em várias partes e, nesse primeiro episódio, ele relembra de seus primeiros anos na música e ainda comenta que pretende voltar para os palcos (segura o coraçãozinho!).
“Sempre gostei de fazer coisas diferentes – se você tem uma ideia, faça algo com essa inspiração. Isso vale para música e para tudo mais – até para montar um livro! Fazer uma autobiografia fotográfica é diferente, mas dá conta do recado muito bem e acho que trará muito prazer às pessoas”.
“Sei que as pessoas querem me ouvir tocar. Eu também quero me ouvir tocar… Estou começando a ficar entusiasmado… Isso, para mim, é como as coisas devem ser. Quero surpreender as pessoas. Vou tocar de tudo, incluindo algumas músicas novas que tenho”.
Em outra entrevista, Jimmy contou para a The Pulse of Radio que sabia que a mágica do Led Zeppelin não duraria para sempre. “Eu disse, mais ou menos na época do primeiro disco, que era uma corrida contra o tempo, e é. Ainda é. Ainda é uma corrida contra o tempo, para tentar fazer um bom trabalho e melhorar o que já fez. Fica mais difícil quando você envelhece porque sabe que seus dias estão contados. (…) Não tinha ideia do quão profética seria a perda de John Bonham”.