Patti Smith e Ai Weiwei unem forças para um projeto de arte

Patti Smith e Ai Weiwei se juntaram para um projeto de arte num lugar mais que inusitado… no presídio de Reading. Recrutados pela Artangel, uma organização londrina já conhecida por ações em instalações inesperadas, 30 artistas, escritores e performers exibirão seu trabalho no presídio em que Oscar Wilde passou dois anos por ser homossexual.

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A exibição explora temas de aprisionamento e separação, do presídio em si e do próprio trabalho de Wilde durante os dois meses que passou na cadeia. “Acho que para muitas pessoas vai ser um tipo de peregrinação”, comentou Jamie Lingwood, um dos diretores da Artangel, para o The Guardian. “Wilde parece conversar com tantas pessoas em tantos modos distintos”.

Durante os domingos de setembro e outubro, performers como Patti Smith, Maxine Peake e Ralph Fiennes irão individualmente recitar “De Profundis” na capela da prisão. A obra é a carta mais longa e perturbadora escrita para seu amante, Lord Alfred Douglas.

Ai Weiwei, cuja peça S.A.C.R.E.D. ilustra sua experiência de confinamento na solitária durante 81 dias por meio de seis cenas em 3D, também escreverá uma carta da prisão, assim como Jeanette Winterson, Deborah Levy e Anne Carson.

A fotógrafa Nan Goldin, conhecida da era punk por seu retrato cru da intimidade (alheia e da própria), levará algumas fotos exclusivas para a exposição. Do tipo que todo mundo deveria tentar ir (ô, sonho!).

Bruna Manfré

não é boa com descrições.

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