Sabe como diz o ditado: “filho de peixe, peixinho é”. No caso de Billie Eilish (pronuncia-se “eye-lish”), não poderia ser diferente. Filha de pais atores, ela recém completou 16 anos e já tem uns bons singles na prateleira.
E parece que música sempre esteve em sua veia. Ela, no entanto, preferia estar do outro lado: dançando. Fez aula por muito tempo, mas teve que parar por causa de uma lesão no quadril. Sua primeira música, “ocean eyes”, foi feita para seu professor de música. Como ele sabia de sua habilidade também no vocal, pediu que fizesse uma música para ele coreografar.
Ela fez, subiu no SoundCloud e, quando acordou, já tinha um milhão de e-mails perguntando sobre sua futura carreira como cantora. O resultado foi um contrato assinado com a Interscope Records e um EP bem promissor, com tamanho e conteúdo suficiente para virar álbum, “dont smile at me”.
Um dos destaques, para mim, é “bellyache”. A faixa é cantada do ponto de vista de um psicopata novo e bem confuso – quase um “End Of The Fucking World” em forma de música.
Suas músicas, escritas junto com o irmão, são de um pop dançante, mas com um quê de macabro nas letras – aliás, coisa que ela presta bastante atenção. “As letras são tão importantes e tão subestimadas. Tem muitas músicas hoje em dia que falam as mesmas coisas – ‘oh, eu te amo tanto, mas agora tô na bad porque você não me ama de volta”. Tem jeitos muito mais interessantes de dizer isso”.
O que, vale dizer, ela tem feito como ninguém. Resta saber o que mais nos aguarda!
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