Não é todo mundo que entende a dor da perda de um artista querido. Mas, para mim (não, não sou a única, a diferentona, a groupie do Yardbirds), eles são quase como companheiros de vida, que nos acompanham nos bons e nos maus, e principalmente nos maus, momentos.
Quando ouço Bowie, lembro de amigos muito queridos que se afastaram por algum motivo. Lembro de estar tranquila e feliz. Sua partida é como um pedaço disso indo embora também. É a certeza de que os intocáveis não são tão intocáveis assim. De que nada é permanente.
Fosse pela música ou pelo que ele representa, sei que Bowie significava muito e para muita gente. E por isso que acabei inclinada a escrever a minha homenagem também. R.I.P., Bowie!
– Esse é Davy Jones em março de 1965, antes de se tornar David Bowie –
– Em julho de 73, ele anunciou que iria se aposentar do Ziggy Stardust –
– Bowie e a ex-mulher Angie, na mesma época da foto anterior –
– The one and only Iggy Pop, que escreveu uma das homenagens póstumas mais bonitas e sinceras –
– Durante um show na turnê de 78 –
– e em 82, dividindo os bons drinks com o Paul Simonon do The Clash –
– Ele obviamente ganhou sua estátua de cera, olha aí Bowie testando a cor dos olhos para ver se acertaram –
– Bowie fotografado com Mick Jagger em 85 –
– Com Lemmy –
– E em seu último photoshoot –