5 coisas que aprendemos com “Girl in a Band”, o novo livro da Kim Gordon

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Um dos lançamentos de livros em destaque no GoodReads para fevereiro é “Girl in a Band”, a biografia escrita por Kim Gordon pós o término do casamento de mais de 27 anos com Thurston Moore, que, não por acaso, também era seu companheiro de banda no Sonic Youth.

Como dá para imaginar, o livro não é aquela coisa água com açúcar e nem sua convivência com o grupo foi exatamente pacífica. O Guardian elencou dez fatos curiosos, mas separamos os cinco principais aqui:

1 – Sua primeira banda foi um projeto de arte inspirado no filme Fluxus

Enquanto estudava em Toronto, na metade dos anos 70, Gordon formou a banda Below The Belt como um projeto de faculdade com alguns amigos, incluindo dois chilenos que também tocaram na banda de prog Los Blops e outro que chegou a participar de uma das primeiras formações do Oingo Boingo. Eles terminaram depois de dois shows, só para Kim embarcar num “filme mudo surrealista sobre Patty Hearst”.

2 – Thurston Moore adora zines, odeia grampeadores

“Thurston não tinha um gênio muito fácil”. E é com essa pequena introdução que Kim relembra seus primeiros meses com o guitarrista. “Entre outras coisas, ele tinha um temperamento difícil que só piorava quando ele fechava uma edição de sua zine, ‘Killer’, porque ele ficava muito estressado. Uma vez, quando o grampeador não estava funcionando, ele o atirou pela janela, quebrou o vidro. Fiquei assustada”.

3 – Henry Rollins inventou o twerking

Como a família de Kim morava na Califórnia, volta e meia o casal descia lá para uma visita. Numa dessas, acabaram numa house party onde o Black Flag improvisava um show na cozinha. Henry Rollins estava com aquele shorts preto clássico (“tecnicamente, era uma sunga de nylon old-style). Esse, segundo Kim, foi um dos melhores shows que viu. “Com o som alto e sacodindo o freezer, o balcão e as prateleiras, Henry Rollins fez twerk antes mesmo do twerking existir”.

4 – Courtney Love não é a pessoa mais querida do mundo

Quando conheceu Courtney Love lá pelos anos 90, Gordon reconheceu os mesmos sintomas de borderline que seu irmão Keller apresentava. “Ninguém questiona a desordem  por trás do seu glamour de viúva negra – sociopata, narcisista – porque é um bom entretenimento, é rock’n’roll! Tenho pouca paciência para esse comportamento manipulador e egomaníaco e preciso me lembrar que a pessoa pode estar mentalmente instável”.

5 – …Nem Billy Corgan

Quando Gordon produziu o disco de estreia do Hole em 1991, ela teve uma visão privilegiada do mundo caótico de Courtney Love, incluindo sua atração por Kurt Cobain e o relacionamento com o vocalista do Smashing Pumpkins: “Courtney nos pediu conselhos sobre o ‘romance secreto’ com Billy Corgan. Pensei ‘Ewwww’ só pela menção ao nome. Ninguém gostava dele por Billy ser um chorão e o Smashing Pumpkins se levar a sério demais, além de não ser nem um pouco punk rock”.

Os demais fatos você pode ler no texto completo. Já o livro só sai no dia 24 de fevereiro.

Bruna Manfré

não é boa com descrições.

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