Entrevista: Fire Department Club

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Desde a época do Club NME, acompanho os meninos do Fire Department Club. Eles concorreram em uma das finais para abertura dos shows, quando fazíamos a seleção de bandas de abertura e chegou a vir para SP gravar com a gente!

E a aposta foi bem acertada, viu? Eles já abriram pro Kasabian e pro The Kooks, além de recentemente tocarem no CMJ Music Marathon 2015, lá pelas terras do Tio Sam. Dessa viagem, saiu o clipe para “Never Learn (Best Intuition)”:

Daí, como lidar com a curiosidade não é lá o meu forte, conversei com o André Ache, vocal e baixo do Fire Department Club, sobre a viagem e peguei  umas dicas do que eles descobriram por lá. Confira a entrevista completa:

Como surgiu o convite para tocar no CMJ?

– Fizemos a inscrição e contamos com o ótimo suporte e relacionamento dos nossos produtores e assessoria (Silverlast e Gramo) pra chegar com um material sólido na curadoria do festival.

De todas as cidades que vocês passaram, teve um show que marcou mais que os outros?

-Todos os shows foram especiais, mas ter a chance de tocar no The Mint, em Los Angeles, foi de tremer as pernas. Por lá já passaram lendas como Stevie Wonder e os Stones. Além disso era a nossa última gig da tour, então teve aquele gostinho de despedida, tocamos como nunca!

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E vem cá, vocês passaram algum perrengue por lá? Viagem sempre tem dessas.

-Sempre tem, né! Em Nova York, voltando de metrô na madruga após o show no PIANOS (que foi insano btw, ninguém parava em pé haha), o Meinel esquece o hardcase com todos os pedais dentro! Sofremos por algumas horas na estação do Queens até que o nosso booker, Sandro, encontrou e trouxe a maleta de volta, muita sorte!

Tem alguma banda que vocês descobriram durante a viagem e agora não conseguem parar de ouvir?

-Ser um artista no CMJ te proporciona assistir a um bocado de show bacana. Cito 3 artistas que curtimos demais: Balthazar, Vita and the Woolf e Bayonne.

Aliás, como era o público por lá?

-Surpreendentemente próximo e acolhedor. Não esperávamos uma recepção tão boa sendo uma banda nova e pouco conhecida. A interação e a atmosfera que se criou nos shows foi fantástica. Nossa música chama pra dançar e cantar junto e o o público comprou a ideia. Nos sentimos em casa!

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Vocês já tinham ideia de gravar o clipe para a música por lá ou “aconteceu” enquanto vocês viajavam?

– A gente sabia que tinha que gravar tudo que conseguisse, essas recordações são pra sempre. Chegando no Brasil, vimos que o material tava bacana e dava pra transformar no clipe. Pedimos pro parceiro Ádamo Ovalhe tomar conta da edição e pronto! Ficou foda!

E quais são os planos em 2016?

-Terminamos de gravar o novo EP em Los Angeles, a previsão de lançamento é entre abril e maio. Também vamos voltar a tocar pelo Brasil, já tá dando saudade. E, por fim, uma volta à América do Norte não é mais um sonho distante, quem sabe…

Bruna Manfré

não é boa com descrições.

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