No dia 8 de junho sai “Neve Negra”, filme do diretor Martín Hodara com Ricardo Darín (de “O Segredo dos Seus Olhos”) em um dos papeis principais. A pré-estreia aconteceu essa semana aqui em SP com a presença de Hodara, que apresentou o filme na maior humildade, falando que poderíamos até pegá-lo na saída caso não fosse bom.
Só pode ser porque ele sabia que seria. Aqui no Shelter ficamos chocadas real oficial com o final do filme – mas também com a fotografia e todo o modo como foi construído. Durante sua duração, tivemos esses 13 pensamentos:
1 – Até que eu tô mandando bem no espanhol
2 – Meu Deus, preciso conhecer esse lugar! (A Patagônia, no caso)
3 – Mas tá difícil acompanhar esses flashbacks
É muito nome, muito irmão
4 – Tá, agora acho que tô entendendo melhor quem é quem
5 – Mas qui homão da porra esse Ricardo Darín…
…A gente até topava ir morar nessa cabana no meio do nada!
6 – Falando nisso, sem chance dele ser assassino… ou será que não?
7 – O filme todo tem esse clima pesado, não é à toa que chama Neve Negra
8 – Mas conta com uma fotografia à altura
9 – Sempre acerto tentando prever o que vai acontecer nos filmes, mas não tá funcionando!
Igual quando achei que ia rolar alguma coisa entre a Laura e o Salvador. Spoiler: nada aconteceu.
10 – Mas quando chega o final, tenho nem palavras, apenas:
11 – O enredo tem ares shakespearianos. E não é no sentido Romeu e Julieta
12 – Eu. Não. Acredito.
Sim, essa provavelmente vai ser a sua reação também.
13 – Agora eu preciso conversar com alguém sobre esse final!
Então fortalece a amizade e vai assistir esse filme pra gente poder comentar tudo sem medo de dar spoiler pra ninguém! “Neve Negra” é daqueles filmes que se desenrola num ritmo mais devagar e, quando você acha que vai acabar, chega um plot twist daqueles que você nem tava esperando. Eu, pelo menos, não estava.
E saí com aquela certeza de que eu deveria dar mais chances para o cinema espanhol.
Uma fotografia incrível mesmo, as locações são sensacionais. Gostei do filme.