Como suas marcas preferidas como Prada e Burberry ganharam seus nomes

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De tempos em tempos, alguma marca decide mudar seu nome numa tentativa de retomar o sucesso da companhia. Algumas das mudanças servem para acabar com a confusão, como quando a Ralph Lauren abandonou o “Polo” do começo de seu nome; outras, para marcar uma nova era. Esse é o caso da Yves Saint Laurent, que se livrou do “Yves”, ou o mais recente caso com a Maison Martin Margiela largando o “Maison”.

Por qualquer motivo que seja, essas mudanças acontecem mesmo. Mas de quanto em quanto tempo? Talvez algumas de nossas marcas preferidas nem tivessem esse nome no começo.

A i-D cuidou disso e foi atrás da origem do nome de algumas de nossas marcas preferidas. Olha só:

Saint Laurent Paris

Hedi Slimane não é santo, mas quando decidiu tirar o “Yves” do YSL ao se tornar o diretor criativo da marca em 2012, foi crucificado na hora. A Colette até aproveitou a deixa para criar uma T-shirt com os dizeres “Ain’t Laurent Without Yves”, mas só até tomar um processo. Em meio às acusações de blasfêmia, Hedi explicou que a mudança foi inspirada pelo próprio Yves: em 1966, o designer lançou uma linha chamada “Saint Laurent Rive Gauche”. O rebranding chegou até ao logo, que agora recorre a um Helvetica forte.

Prada

Apesar do império ter continuado em família desde sua fundação, em 1913, a loja abriu as portas para vender peças de couro sob o nome “Fratelli Prada” ou “Prada Brothers”. Ninguém sabe muito bem quando o nome mudou, mas, provavelmente, foi na época em que a filha de Mario Prada, Luisa, assumiu os negócios (mesmo que o pai não acreditasse que mulheres pudessem entrar nos negócios). Depois de assumir o lugar da mãe, Miuccia mudou o jogo em 93 quando lançou a marca-irmã da Prada, a Miu Miu, que levou o apelido de Miuccia na infância.

Acne Studios

Nascida em Estocolmo, em 96, a Acne Studios inicialmente surgiu como um coletivo criativo, o “Ambition to Create Novel Expressions”. O coletivo, em seus primeiros anos, focava em produção, filmes, publicidade e design gráfico, mas, em 2006, a coligação se dividiu em diversas entidades, incluindo a Acne Film, a Acne Advertising e, claro, a Acne Studios. Apesar da confusão inicial, o acolhimento que recebeu da indústria só prova que o produto fala por si só. O projeto modesto de jeans criado por Jonny Johansson se tornou uma marca global e poderosa, chegando até na Fashion Week de Paris.

Burberry

Fundada em 1856 quando Thomas Burberry abriu sua própria loja em Hampshire, “Burberry” sempre foi o nome original da marca. Como muitos clientes continuavam se referindo à loja como “Burberrys of London”, a companhia mudou para “Burberrys”. Quando o logo foi desenvolvido, em 1901, a palavra “Prorsum”, que em latim significa “para frente”, foi adicionada e se tornou uma das divisões da marca, hoje encabeçada por Christopher Bailey.

Tiffany & Co

Apesar da joalheria de luxo ter mudado seu nome do original “Tiffany, Young and Ellis” para “Tiffany & Company” quando Charles Tiffany estabeleceu a ênfase da marca nas joias, isso em 1853, permaneceu assim. Mas não é por isso que a marca entrou na lista e, sim, por ter se tornado sinônimo de luxo, o que fez com que, nos anos 80, houvesse uma explosão de bebês levando o nome de Tiffany.

Confira todos os nomes explicados pela revista por aqui.

Bruna Manfré

não é boa com descrições.

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