Emily Ratajkowski brilhou com esse artigo sobre sexualidade, vergonha e feminismo

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Numa das listas de Snapchats para seguir na semana de moda que fiz para a Glambox, incluí a Emily Ratajkowski, que tem chamado atenção entre as modelos em ascensão com sua ousadia, bom gosto e inteligência. Caso você tenha achado o rosto familiar, provavelmente assistiu o clipe de “Blurred Lines”, do Robin Thicke.

Ela foi a última celeb a escrever um artigo para a Lenny, falando sobre a vergonha de estar associada à sensualidade e brilhou muito com seu posicionamento. Em “Baby Woman”, a modelo relembra de como as pessoas sempre a sexualizaram, desde nova, como ela começou a sentir vergonha e por que isso não deveria acontecer.

“Vejo meu corpo nu nos espelhos de todos os lugares em que vivi, me vestindo na intimidade, durante minha rotina matinal. Me preparo para um dos muitos papeis de minha vida – estudante, modelo, atriz, amiga, namorada, filha, empresária. Vejo meu reflexo e encontro meus próprios olhos. Ouço as vozes me lembrando de não passar a mensagem errada”, ela começa.

“E qual é, exatamente, essa mensagem? A implicação é que ser sensual é ser bagaceira, porque ser sexy significa brincar com o desejo dos homens. Para mim, ‘sexy’ é um tipo de beleza, um tipo de autoexpressão, que deveria ser celebrada e é maravilhosamente feminina”.

A ideia de que mulheres não podem abrir sua sexualidade por medo do julgamento que vem tanto por parte dos homens quanto (e às vezes principalmente) das mulheres traz várias implicações.

“Penso nas mulheres em seus empregos, se preocupando se sua sensualidade pode ofender acidentalmente, excitar ou causar inveja. Penso nas mães tentando explicar para suas filhas que, apesar de não serem culpadas, deveriam se cobrir mais da próxima vez. Me recuso a viver nesse mundo de vergonha e desculpas mudas. A vida não pode ser ditada pela percepção dos outros e eu queria que o mundo tivesse deixado claro para mim que a reação das pessoas à minha sexualidade não é um problema meu, mas deles.”

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“Honrar nossa sexualidade como mulher é um negócio muito, muito complicado, mas se não tentarmos, o que vamos nos tornar?”.

Bruna Manfré

não é boa com descrições.

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