Escuta com elas #1: Pri Barbosa

Desde quando comecei a ouvir música e depois, ao trabalhar efetivamente em redação, questionei as famigeradas listas com os melhores álbuns e músicas do ano. Primeiro porque música, para mim, é subjetivo o suficiente para duvidar desse tipo de classificação. Mas, principalmente, por não me sentir representada pela grande maioria dos críticos.

Procurei um formato que funcionasse para destacar álbuns relevantes e, ao mesmo tempo, trouxesse essa individualidade explícita. Funcionou, pelo menos, é o que acredito.

Convidei só minas que inspiram para dividir com a gente seus 5 álbuns mais tocados durante o ano – independentemente de serem, ou não, lançados agora.

Para começar, tem a lista da Pri Barbosa, ilustradora e designer que representa como ninguém o feminino em sua essência, nu e cru, por meio de guache e aquarela, misturando a pintura digital com técnicas manuais.

Coincidentemente (pero no mucho), sua lista é repleta de mulheres que inovam e colocam sua própria personalidade nos trabalhos que fazem. Acompanha só:

1 – Um corpo no mundo, da Luedji Luna (2017)

Esse disco é o que eu ouço quando quero me sentir bem comigo mesma, ter um momento tranquilo em casa e repor as energias criativas. Minha faixa favorita é Banho de Folhas.

2 – A seat at the table, da Solange (2016)

A faixa Cranes in the Sky é pura poesia e acho que tem muito a ver com a minha personalidade, a Solange tem vocais incríveis e arranjos muito bem pensados.

3 – Cuzz I love you, da Lizzo (2019)

Lizzo é o que eu escuto pra me sentir muito foda! Escuto pra sair, enquanto me arrumo hahaha Rola um amor especial pela faixa Juicy.

4 – Swervvv.5, da IAMDDB (2019)

Eu ando muito apaixonada por todos os álbuns da IAMDDB, mas vou destacar esse lançado esse ano! A faixa Urban Jazz é imperdível.

5 – Isolation, da Kali Uchis (2018)

Kali é uma colombiana e me encanta pela latinidade que as músicas tem, ela tem uma voz sensual e única. Tenho muitas músicas dela que amo, mas recomendo ouvir After the storm.

Bruna Manfré

não é boa com descrições.

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