Resenha: Noturno – Scott Sigler

Continuando a série “fui com a cara e comprei”, chegamos em “Noturno”, um dos últimos lançamentos da Darkside Books. Nem precisa dizer que a edição é impecável, com sua capa dura e ilustrações bem feitas, né?

Pega essa sinopse: “Você já teve um sonho que jurou ser real? E se, no sonho, você fosse um assassino para logo depois acordar e ver uma pessoa morta aos seus pés? Pois é o que acontece com o detetive Bryan Clauser. Ao lado dos amigos Pookie e Robin, ele começa a investigar os crimes. Porém, quanto mais explora esse mistério, mais descobre sobre um bizarro culto que opera em San Francisco desde a sua fundação.”

Confesso que fiquei com um misto de sentimentos ao ver o “parte Stephen King, parte Chuck Palahniuk” na resenha de James Rollins. Ao mesmo tempo em que me instigou a ir atrás e saber mais sobre o livro, deixou com um pé atrás – ninguém mexe com meu Chuck hahah.

Porém o motivo ficou logo claro. Ao mesmo tempo em que Scott constrói toda a tensão e a descoberta do sobrenatural como Stephen, tem a dinâmica de Chuck. Além do ritmo acelerado, o livro passa por vários pontos de vista – apesar de o principal ser o de Bryan.

O livro, que na verdade são dois em um, é uma mistura de terror com drama policial. Por esse ritmo acelerado, você realmente termina num piscar de olhos, mas precisa de estômago para toda a matança. Não é por acaso que um dos capítulos chama “Battle Royale”.

Aliás, é comum encontrar referências de músicas, séries e filmes que Scott traz no meio da obra, o que só enriquece toda a experiência! Ah, vale dizer que ele é autor best-seller do New York Times. A única coisa que achei ruim é que, diferente da maior parte de seu trabalho, “Nortuno” não tem sequência, pois: já queria. Quem sabe mais pra frente?!

Bruna Manfré

não é boa com descrições.

2 Comments:

  1. Eu também adoraria uma continuação, gostaria muito de saber o que o astuto fez com o poder que conseguiu afinal! Só fiquei decepcionada com a participação feminina no livro.

    • Nossa, sim! Só tinha uma personagem feminina com destaque e ainda assim eu sentia que às vezes ela tava ali meio que só pra suprir a cota de romance, sabe? E quando chegava a hora da ação, ficava “de fora”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *