6 coisas que você precisa saber sobre o Oh Wonder antes do MECA

Foto: This Is My Jam

Foto: This Is My Jam

O MECA Festival tem essa moral que não pode ser ignorada: eles vasculham as melhores bandas que estão surgindo por aí e incluem em seu lineup, sempre puxado para o indie. Tanto é que Two Door Cinema Club, Charli XCX e Friendly Fires são só alguns dos nomes importantes que já vieram por aqui na conta deles. Ah, sem contar o Vampire Weekend, né?

Então, toda vez que eles anunciam as atrações, a gente aconselha dar aquela pesquisada básica em quem tá vindo. Essa edição, por exemplo, traz o Oh Wonder, dupla londrina que pouca gente conhecia, mas que promete um show intimista bem caprichado.

Assinados pela Island Records, eles tem um ar meio The xx e não é só porque Josephine Vander Gucht e Anthony West se dividem nos vocais, mas também por trabalharem tão bem as melodias. Os ganchos das músicas tem aquele quê de pop que te prende, mas esse lado mais comercial se mescla com sintetizadores e uma produção mais elaborada.

Aqui em São Paulo, eles sobem no palco às 23h40 e eu juro que vale a pena chegar antes do Miami Horror, viu? Fique sabendo que…

1 – Primeiro e mais conhecido fato: eles tem um método de lançamento ~diferenciado

A decisão do duo de se desafiar e mudar a forma como as músicas são lançadas até levantou alguns questionamentos, mas foi bem aceita e deu muito certo, além de chamar a atenção da mídia especializada. Eles decidiram escrever e lançar uma música por mês, até que completaram doze e soltaram um álbum completo reunindo todas elas!

2 – Até o RICK RUBIN já se rendeu

Explicando Rick Rubin em poucas palavras: Beastie Boys, Run D.M.C., Slayer e Red Hot Chili Peppers. Boa parte do sucesso de todas essas bandas se deve ao produtor lendário que tem esse toque de Midas no que trabalha – de recente, dá pra citar o “Yeezus” do Kanye West e o “X” do Ed Sheeran. E se ele é fã de alguma coisa, eu confiaria cegamente.

Aliás, parece que a Ellie Goulding concorda comigo, visto que ela, inclusive, fez um cover de uma das músicas do Oh Wonder para a Beats1.

3 – O jeito que eles se conheceram é fofo demais para ser ignorado

Ambos tinham projetos solo e tocavam em outras bandas. Um dia, a Josephine foi tocar na cidade do Anthony e, enquanto ela estava no palco, todas as luzes continuavam acesas. Então ele bancou o técnico de iluminação para ela assim, gratuitamente, apagando e acendendo de acordo com o show.

Mas se engana quem pensa que depois disso eles fecharam contrato e continuaram juntos. Só começaram a escrever muito tempo depois! Até lá, continuaram frequentando os shows um do outro e até chegaram a tocar na mesma banda.

4 – E eles dividem as músicas preferidas e as inspirações!

Que incluem Feist, Chilly Gonzales e Death Cab for Cutie. Nada muito diferente do que a gente já esperava, mas ao mesmo tempo tão certo para a dupla.

5 – Fora isso, se inspiram na própria cidade para compor

Pouca gente tem esse olhar, mas o duo encontra inspiração em Londres mesmo. “Você pisa para fora de casa e tem tanta gente, tanta diversidade e Londres é uma cidade tão maravilhosamente cosmopolita e louca que isso transparece em nossa música”, Anthony explicou em uma de suas raras entrevistas.

6 – Para encerrar, fique sabendo que, além de tudo, eles criam as próprias artes

É no Word? É. É um Word Art? Também. Quer dizer, a gente só tem a respeitar mesmo quem vai na cara e na coragem lançar uma capa feita no word art.

Para ouvir já!

Btw, aproveita e já dá o play nessa versão de “Crazy In Love”:

Bruna Manfré

não é boa com descrições.

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