A melancolia gangsta do Oscar

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Em época de labels independentes, gravações caseiras e clima DIY, não é de se estranhar que a Wichita Recordings tenha ido buscar seu novo artista no quarto, e não numa garagem. Aliás, foi nesse quarto que o inglês Oscar Scheller gravou seu primeiro EP, direto num Mac.

O resultado, segundo o próprio, foi a chamada “melancolia gangsta”, que na verdade é uma definição bem acertada de seu som. Brincando com batidas provenientes do rap, o músico lembra até Morrissey em sua época de Smiths com as composições intimistas e voz grave.

Antes de se arriscar como músico, Oscar estudava escultura no St. Martin, mas suas raízes na cena londrina vêm de muito antes. De berço, aliás. Sua mãe era habitué do Mud Club, o point dos anos 90, enquanto seu pai tocava no The Regents, banda de new wave/punk que fez sucesso nos anos 70.

Seu novo EP, “Beautiful Words”, chega já com sete faixas: três já conhecidas, quatro inéditas. A que dá nome ao álbum, por exemplo, foi escrita depois de um fim de namoro, mas é bem agitada. “A música é sobre se sentir inseguro”, o próprio Oscar explica, “e sobre querer ouvir que tudo vai ficar bem”.

No clipe, que você pode conferir aí embaixo, ele e o filmmaker Laurie Lynch misturaram elementos românticos, flores e nuvens fofas à história.

Ah, você pode acompanhar o músico pelo facebook para acompanhar as novidades, mas espere um disco de inéditas para o ano que vem!

Bruna Manfré

não é boa com descrições.

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