“No Âmago”: estreia série de sessions que une artes visuais à música

Bem ou mal, a quarentena como um divisor de águas para quem trabalha com conteúdo. Influenciadores são forçados a se reinventar e há muito mais público para consumir – mas também muito mais gente para criar, porém com recursos reduzidos.

E é nesse cenário que “No Âmago” ganha vida. O projeto cria toda uma imersão audiovisual que permeia os 8 episódios dessa primeira temporada. Com identidade bem marcada, a produção do selo e produtora Orelha Muda foi idealizada por Carlos Bechet e Camila Sánchez e bebe de fontes de diretores surrealistas como Jodorowsky e Tarkovski, além da clara influência do Lynch.

As faixas são gravadas em plano sequência, com uma introdução que ambienta e guia o espectador para dentro dessa viagem introspectiva – não por acaso, os nomes convidados para a temporada permitem essa dinâmica.  A intenção é construir “uma representação da nostalgia, em que criamos essa memória do passado e como a arte está relacionada nisso. Em especial, a música”.

A primeira convidada dessa empreitada é Betina, com uma apresentação especial de “Horizonte Particular”, música de seu segundo disco de estúdio – o “Hotel Vülcânia”. Misturando elementos do psicodélico à doçura do dream pop, ela cria texturas e explode no refrão, no melhor estilo dessa última safra de bandas femininas lideradas por nomes como Wolf Alice e The Big Moon.

Para as próximas semanas, espere as apresentações de Yma, Apeles, Applegate, Suco de Lúcuma, lllucas, Walfredo em busca da simbiose e Glue Trip.

Bruna Manfré

não é boa com descrições.

Um Comentário:

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